As espécies indicadas para confecção dos dormentes são:
Em árvores imaturas o fendilhamento é mais intenso; deve-se utilizar árvores com idade superior a 25 anos.
O diâmetro deve ser superior a 0,40 m, permitindo a obtenção de 2 ou mais dormentes na mesma secção da tora, eliminando desta forma a medula e evitando o fendilhamento no topo dos dormentes
Para evitar as variações dimensionais na secagem da madeira, efetua-se a secagem da árvore em pé, por anelamento.
Esta técnica consiste em uma incisão anelar a 0,30 m do solo de modo a impedir a circulação da seiva bruta.
A época recomendada para esta prática é de maio a outubro, coincidindo com os meses secos do ano. O tempo de secagem é de aproximadamente 3 meses, ou até quando a casca estiver destacando-se do tronco natural.
Após este período as árvores são abatidas e toradas. A regularização na secagem é feita com aplicação de solução aquosa de asfalto ou produto impermeabilizante nos topos das toras.
As toras são dsdobradas em dormentes e estes empilhados e armazenados no sistema 8x1 ou 9x1, espaçados entre si 0,02-0,05 m, contendo de 50 a 100 unidades cada.
Os topos devem estar voltados na direção Leste-Oeste, recebendo ventilação na direção Norte-Sul.
O período de secagem deve ser superior a 90 dias, até que atingir um teor de umidade de 25 a 30%, a fim de serem tratados.
Pela Lei Federal de 1965, todas as empresas ferroviárias passaram a utilizar dormente de madeira tratada com preservativo, aumentando a durabilidade média da via, passando a ser superior a 15 anos.
O tratamento utilizado na Fepasa era o creosoto aquecido a uma atmosfera de pressão em autoclave.
Os dormentes podem ser classificados em:
Os dormentes são empregados em bitolas de 1,60 com as dimensões de 2,80x0,24x0,17, e em 1,0 m com as dimensões de 2,00x0,22x0,16.
As espécies indicadas para a confecção de dormentes possuem elevado peso específico.